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O que fazer quando não consigo diferenciar o comer emocional do físico?

Vamos abordar um tema de extrema importância aos profissionais da nutrição: A identificação do comer emocional e físico dos pacientes através do suporte profissional.



  1. "Como ajudar o paciente que está imerso no comer emocional, e não consegue perceber os sinais de fome e saciedade?"

Muitas vezes consideramos esse contexto imperceptível pelo paciente, porém para ele não está claro quais são as sensações do corpo. O que é um pensamento e o que é uma emoção? Logo, o que esse paciente está chamando de comer emocional?


A compreensão e auxílio do profissional para com o paciente sobre as sensações que ajudam na identificação da fome física são fundamentais nesse processo! Através desse entendimento e de diversos questionamentos pelo profissional, o paciente consegue ir alcançando as respostas decorrentes de seus sentimentos.


Conforme há identificação pelo paciente de pequenos fatores ligados a sua fome física, isso acarretará em uma maior confiança e consequentemente maiores resultados de autopercepção.


Entenda, é dificultoso notar os conceitos de fome e saciedade dentro de um episódio de comer emocional. Fome e saciedade não é uma habilidade de regulação do comer emocional, logo não é o "saber que estou com fome" que irá me impedir de comer. Muitas vezes seu paciente irá te relatar "Eu sei que não estou com fome, mas comi.", dessa forma precisamos de outras habilidades para regular o comer emocional, assim como a fome e saciedade.


Em termos de comer emocional, precisamos auxiliar o paciente nos seguintes questionamentos:

  • Quais são os fatores de vulnerabilidade?

  • Qual foi o gatilho do comportamento?

  • Qual foi o comportamento?

  • Qual foi o resultado desse comportamento?

  • Qual foi o ganho? Qual foi a perda?

  • O que pode ser feito além de comer?

  • O que mais pode ser feito para se sentir recompensado(a) e merecedor(a)?

  • O que mais consegue fazer para não precisar da comida todas as vezes?


Precisamos ter a consciência dos gatilhos e substituir gradativamente por atividades que aliviem as necessidades, como é o caso do cansaço e a ansiedade. Se o profissional não investiga as ações e orienta ao paciente que pare de comer com uma série de prescrições, assim como não desenvolve recursos para cuidar da necessidade não atendida, há o retorno da mentalidade da dieta, com diversos efeitos negativos e intensificados.


Portanto, ouça qual é a maior necessidade daquele momento em específico e direcione o seu paciente a prática da atenção e do autoconhecimento!


Quer mais informações sobre o assunto? Abaixo, vídeo completo, com mais detalhes pra vocês!





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